17
mar
09

Cobertura: Iron Maiden (em SP)

Iron Maiden bate
recorde de público
com show de clássicos

Thiago Corrêa*
 
SÃO PAULO – Contagem regressiva: faltam exatamente duas semanas para o Iron Maiden tocar pela primeira vez no Recife. A exemplo do que aconteceu na apresentação da banda inglesa em São Paulo, no último domingo, poucas vezes a palavra show será tão bem empregada. Afinal, as cerca de 20 mil pessoas esperadas para encher o Jockey Clube de Pernambuco, dia 31, poderão se deslumbrar com todo o aparato cênico que envolve a turnê “Somewhere Back In Time” e impressionou os 68 mil fãs presentes no Autódromo de Interlagos, na capital paulista.
 
O espetáculo envolve trocas de painéis, mudanças de figurino, cenário no estilo egípcio inspirado no disco “Powerslave” (1984), robôs surgindo no palco, labaredas, fogos de artifício e dois telões de LED. Mais que isso, envolve uma banda de músicos veteranos ainda em pleno vigor técnico, mostrando empolgação de grupo iniciante para a multidão que bateu o recorde de público da banda. Entre os fãs, o casal Wagner e Carla Santana, de 34 anos, chamava a atenção por antecipar o encontro do Iron Maiden com Pernambuco, carregando a bandeira do Estado. “A bandeira é a marca registrada da gente, vai para todo jogo de futebol e show que nós vamos”, explica Carla.
 
Mesmo aos 50 anos de idade, o vocalista Bruce Dickson continua subindo e descendo pelo cenário, percorrendo o palco de canto a canto e exibindo um poderio vocal, cheio de variações de tom. Carismático, Bruce conversou com o público, desculpou-se pelo atraso de mais de uma hora e ainda soube usar a experiência para pedir aos fãs que dessem dois passos para trás, a fim de aliviar o sufoco na fila do gargarejo. Uma exibição capaz de fazer inveja até mesmo de Lauren Harris, de 24 anos, representante da nova geração metaleira.
 
Filha do baixista Steve Harris, Lauren responsável pelo show de abertura na turnê. Apesar do virtuosismo do guitarrista Richie Faulkner e do esforço da cantora no palco, a apresentação só tem fôlego para meia hora mesmo. E é isso o que dura, porque o palco precisa ser montado para o sexteto inglês formado por Bruce, Steve, o baterista Nicko McBrain e o trio de guitarristas Dave Murray, Adrian Smith e Janick Gers. O show é anunciado com imagens do documentário “Flight 666” nos telões de LED e engrena de vez com “Aces High”, de “Powerslave”.
 
Apenas o início do saudosismo que envolve clássicos do Iron Maiden dos anos 80, porque ainda estavam por vir “Rime of the Ancient Mariner”, “The Trooper” e “Iron Maiden”, que conta com a aparição de Eddie, caveira em versão múmia que serve de mascote para o grupo, saindo de dentro de uma tumba no painel do fundo palco. No bis, o grupo reaparece com a estrondosa “The Number of the Beast” e emenda com “The Evil that the Men Do”, com nova aparição do Eddie, dessa vez um robô articulado que caminha pelo palco.
 
* O jornalista viajou a convite da Raio Lazer


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